Dor de cabeça, ou cefaleia, é uma condição muito comum e pode afetar pessoas de todas as idades. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, 95% da população apresenta quadros de dor de cabeça ao longo da vida. Você sabia que existem diferentes tipos de dores de cabeça, que podem variar em intensidade, duração e motivo? Continue acompanhando para entender.
Tipos e causas
A condição pode ter diversas causas, os dois principais subtipos são as cefaleias primária e secundária:
- Cefaleias primárias: são as mais comuns no dia a dia e não têm relação com doenças ou lesões subjacentes. Normalmente estão relacionadas com estresse, maus hábitos alimentares, problemas de visão, quadros de choro, insônia, tabagismo, uso excessivo de telas, entre outros. Os principais representantes desse grupo são a enxaqueca, a cefaleia tensional e a cefaleia em salvas. A dor pode variar em duração, intensidade e localização, dependendo do tipo. Normalmente são mais simples de tratar, porém, quando o uso dos medicamentos não é bem administrado e as dores se tornam recorrentes, o problema pode se tornar crônico, afetando a qualidade de vida da pessoa.
- Cefaleia secundária: nesse caso a dor de cabeça é sinal indicativo de outra possível doença subjacente grave, como tumores, infecções, traumas e hemorragias. Além da dor de cabeça, o paciente também pode apresentar outros sintomas, como náuseas, febre, desmaio e fraqueza.
Em ambos os tipos, é importante consultar um médico especialista, que irá ajudar o paciente a descobrir a origem da dor e tratá-la da melhor forma.
Como podemos diagnosticar os tipos de dores de cabeça?
Para o diagnóstico dos tipos de dores de cabeça, o médico irá conversar com o paciente e realizar alguns testes físicos simples para verificar se há sinais de tensão muscular, problemas de visão, sinusite ou outras causas possíveis. Após isso, exames complementares poderão ser solicitados, dependendo das queixas relatadas e histórico clínico e familiar.
A medicina intervencionista pode ser uma opção no diagnóstico para pacientes que apresentam dores inespecíficas e com dificuldade em identificar a causa com métodos convencionais. Os procedimentos minimamente invasivos são capazes de localizar a causa subjacente através de técnicas precisas como:
- Bloqueio de nervos: técnica que envolve a injeção de anestésico local associado ou não a um anti-inflamatório, próximo a um nervo possivelmente responsável pela dor de cabeça, a fim de determinar se é a causa da dor. Caso desapareça após o bloqueio, é provável que o nervo seja a fonte da dor.
- Infiltração de pontos gatilhos: essa técnica envolve a injeção de anestésico local em pontos específicos dos músculos do pescoço ou da cabeça que são conhecidos por causar dor de cabeça. Se a dor desaparecer após a infiltração, isso pode indicar que esses pontos gatilhos estavam contribuindo para a dor.
- Uso da toxina botulínica: através de um protocolo amplamente testado, é possível reduzir a frequência e intensidade das dores de cabeça, principalmente relacionadas a enxaqueca e cefaleia tensional.
Os métodos são seguros e eficazes na identificação da causa, porém, só são recomendados para casos específicos de dores crônicas. Com o diagnóstico determinado, o profissional poderá indicar a melhor estratégia de tratamento segundo os tipos de dores de cabeça.
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