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Ablação de tumor pulmonar

Ablação tumoral é um procedimento realizado com a finalidade de promover a destruição de um tumor (benigno ou geralmente maligno), por meio de uma agulha inserida pela pele do paciente. Essa agulha é ligada a um aparelho que pode gerar ondas de calor (ablação por radiofrequência ou micro-ondas) ou então liberar gases que congelam o tecido (crioablação). Estes aparelhos proporcionam a cauterização do nódulo, com consequente destruição das células tumorais. Após o procedimento o nódulo sofre necrose (morte celular) e fica inativo no corpo, não sendo necessário cirurgia para retirá-lo.

Como é realizado o procedimento de ablação pulmonar?

É um procedimento minimamente invasivo, sem necessidade de cortes, realizado por um médico especialista em Radiologia Intervencionista. O procedimento dura em torno de 2 a 4 horas e, portanto, costuma-se utilizar a anestesia geral para um melhor conforto do paciente.

Para poder realizar o procedimento com segurança, o médico Radiologista Intervencionista utiliza imagens de tomografia em tempo real que orientam a precisa localização da lesão e da agulha.

Quais são os casos em que uma ablação pulmonar é indicada?

A ablação pulmonar está indicada para alguns tipos de tumores primários do pulmão (carcinoma pulmonar não-pequenas células) e para alguns tipos de tumores malignos secundários (ex: metástases de cólon, rim, melanoma, hepatocarcinoma, sarcoma, entre outros).

A indicação terapêutica da técnica de ablação deve ser realizada por um conjunto de médicos, de forma multidisciplinar, costumeiramente envolvendo um médico Radiologista Intervencionista, um médico Oncologista e um Cirurgião Torácico.

A ablação pulmonar é comumente indicada em pacientes que apresentam uma ou mais das seguintes condições:

  • Tumor maligno primário medindo até 3,5 cm;
  • Nódulos malignos secundários (máximo de 5 nódulos medindo até 3,5 cm cada acometendo apenas um dos pulmões), conquanto que a neoplasia primária esteja controlada;
  • Pacientes que apresentam volume pulmonar reduzido e que uma cirurgia poderia ocasionar risco de insuficiência respiratória;
  • Idade superior a 70 anos e que possuem alguma comorbidade cardiovascular, pulmonar, hepática ou renal;
  • Pacientes que utilizam e não possam suspender medicações que afinam o sangue (anticoagulantes e antiagregantes plaquetários).

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Existem riscos relacionados a este tipo de procedimento?

Todos os procedimentos médicos contemplam riscos. Entretanto, quando comparados às técnicas convencionais cirúrgicas, os métodos intervencionistas comumente apresentam menores índices de complicações, podendo ser utilizados em pacientes idosos e com comorbidades cardiovasculares, pulmonares, hepáticas e renais. Na grande maioria das vezes, os pacientes submetidos a uma ablação percutânea já podem voltar às suas atividades habituais no dia seguinte ao procedimento. Dos riscos possíveis, os principais são de sangramento durante e após o procedimento, pneumotórax (acúmulo de ar entre o pulmão e a cavidade torácica) e dor no local. Os médicos indicados do Dica Médica tomam todo o cuidado para a prevenção e tratamento destas possíveis complicações, realizando os procedimento sempre em ambiente seguro, com técnicas reconhecidas por literaturas científicas.

Os planos de saúde tem cobertura para este procedimento?

Atualmente, os planos de saúde não possuem obrigatoriedade da cobertura deste procedimento. De toda forma, mesmo não havendo cobertura obrigatória, muitos planos de saúde optam por autorizar a realização deste procedimento, tendo em vista que há vasta literatura mundial demonstrando a segurança e eficácia do método, com potencial redução dos custos hospitalares e menores índices de complicações.

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