O adenoma hepático é um tumor benigno que surge no fígado, principalmente em mulheres dos 20 aos 50 anos. Quando não monitorado e tratado, ele representa um risco considerável de hemorragia.
Como ele costumar ser assintomático (embora existam relatos de dor na parte superior do abdômen), geralmente é descoberto acidentalmente durante um exame de imagem para diagnosticar outros problemas.
Como tratar o adenoma hepático?
A Medicina Intervencionista é uma importante aliada para o tratamento do adenoma hepático, através da embolização.
Neste procedimento, o radiologista intervencionista insere um conjunto de cateteres, por meio de um pequeno furinho, e navega pelo corpo do paciente com imagens em tempo real. Ao chegar no local desejado, ele consegue injetar pequenas partículas que obstruem a alimentação de sangue ao tumor, o que ocasiona a diminuição total ou parcial do seu tamanho.
O procedimento é minimamente invasivo, o que permite a recuperação mais rápida do paciente, que geralmente é liberado após 6 horas em observação.
Como atua a Radiologia Intervencionista?
A Radiologia Intervencionista é uma área nova, que alia tecnologia e medicina para oferecer tratamentos minimamente invasivos aos pacientes.
Por meio de procedimentos guiados por imagens em tempo real (raio x, ultrassom, tomografia, ressonância), o médico especialista nesta área consegue localizar o ponto exato para a realização do procedimento.
A maior parte dos procedimentos é feito por meio de agulhas e cateteres. Nos cateterismo, um cateter é inserido por meio de um pequeno furo (na região da virilha ou do punho) e navegado pelas artérias até chegar ao local desejado. Outros procedimentos são realizados apenas com agulhas, também orientadas por imagem.
Geralmente, os procedimentos da medicina intervencionista são realizados apenas com anestesia local ou uma leve sedação. Devido a tudo isso, geralmente o paciente recebe alta após poucas horas de observação.