A Embolização esplênica é realizada durante um procedimento de arteriografia, também conhecido como “cateterismo”. Trata-se de um procedimento moderno, com utilização de recursos tecnológicos que permitem que a técnica seja realizada com apenas um pequeno furinho na virilha ou no punho, utilizando-se na grande maioria das vezes apenas anestesia local ou uma leve sedação.
Um pequeno cateter é introduzido por meio desse furinho, de forma indolor, e a partir desse cateter um outro cateter milimétrico é posicionado no interior das artérias do baço. Nos locais almejados, o médico Radiologista Intervencionista realiza a injeção de materiais sintéticos (ex: microesferas de gelatina) até ocasionar a interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do órgão. Como consequência, haverá uma redução controlada do tamanho do órgão e de sua funcionalidade, permitindo que aumente o número de plaquetas. Ao final do procedimento retiram-se os cateteres e é feito um curativo no local do furinho. Os pacientes submetidos à embolização costumam ficar internados em média por 12-24 horas no hospital.