A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma doença bastante comum nos homens, principalmente a partir dos 50 anos de idade. Atualmente, é possível tratá-la com métodos minimamente invasivos, como a embolização da próstata.
Por isso, separamos algumas perguntas frequentes para ajudar você a entender mais sobre o diagnóstico da próstata aumentada e poder escolher o melhor caminho para o seu tratamento.
Todo aumento de próstata é significado de câncer?
Não! O motivo mais comum para o aumento da próstata é a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que afeta quase 50% dos homens acima de 50 anos. Com o avançar da idade, a tendência é ainda maior para o aparecimento da próstata aumentada no homem.
Quais são os principais sintomas da HPB?
Os principais sintomas da HPB estão ligados à obstrução do canal da uretra ou irritação da bexiga, como desconforto ao urinar, jato urinário fraco, dificuldade de segurar a urina, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, vontade de urinar várias vezes de noite, entre outros. Geralmente, o aumento do volume da próstata é superior a 40 gramas. Nesse link você pode conferir os principais sintomas e calcular o seu grau de acometimento.
Quais são os tratamentos para HPB?
O tratamento inicial para HPB costuma ser com medicamentos que relaxam o canal da uretra e bloqueadores de testosterona na próstata. Se necessário, existem outros tratamentos, preferencialmente minimamente invasivos, entre os quais os principais são os tratamentos endouretrais e a embolização prostática.
A embolização de próstata é indicada para todos os casos?
Qualquer paciente que tenha diagnóstico de HPB e que não tenha atingido os resultados pretendidos com as medicações, assim como pacientes que tenham contraindicação ao tratamento endouretral, podem fazer a embolização prostática, que é um método minimamente invasivo bastante eficaz no tratamento da hiperplasia prostática benigna.
A embolização de próstata tem algum risco? Pode afetar a vida sexual do paciente?
A embolização de próstata é um procedimento seguro, praticamente isento de complicações. Não causa incontinência urinária e também não interfere na função sexual. Efeitos colaterais são muito raros. Todos os pacientes candidatos ao tratamento devem ser avaliados por um médico especialista em Radiologista Intervencionista.