Muitos pacientes descobrem a presença de um nódulo apenas durante a realização de exames de rotina por outras enfermidades. Mas a existência do nódulo não representa, necessariamente, a ocorrência de um câncer. É possível que se trate de um tumor benigno. Em muitos casos, exames de tomografia ou de ressonância magnética já bastam para definir se um nódulo é benigno ou maligno. Mas ao paciente fica a dúvida: o que fazer quando um nódulo no rim aparecer após um exame de ultrassom?
Quando você se deparar com um nódulo no rim de aspecto suspeito em algum exame de imagem, o ideal é que se consulte um urologista e um radiologista intervencionista para uma melhor avaliação. “Médicos intervencionistas com experiência conseguem na maioria das vezes achar indícios se o nódulo é benigno ou maligno apenas analisando os exames de imagem como tomografia ou ressonância, e quando não for possível, o indicado é a realização de uma biópsia percutânea”, orienta o doutor Rafael Dahmer Rocha, médico especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice) e Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR).
A utilização frequente de testes de imagem nos últimos anos tem favorecido diagnósticos de tumores mais precoces, menores e mais localizados. No caso do tumor de rim, esses recursos são indispensáveis para identificar as lesões renais e determinar a extensão da doença.
Tumor benigno é caracterizado apenas por crescimento local, sem metástases
Tumores benignos são assim definidos por apresentarem apenas crescimento local, sem a mesma agressividade e sem causar disseminação para órgãos distantes (conhecido como metástases). O tumor renal benigno mais frequente é o angiomiolipoma.
Pacientes que apresentam angiomiolipomas renais devem ser acompanhados e, dependendo do tamanho do tumor, velocidade de crescimento e presença de sintomas, pode ser necessária uma intervenção terapêutica, dentre as quais destacamos a embolização e a ablação, métodos intervencionistas minimamente invasivos.
Tratamento do câncer de rim varia conforme o estágio da doença
As opções de tratamento do câncer de rim estão condicionadas ao estágio da doença. Tumores pequenos e localizados podem ser tratados por meio de uma cirurgia de menor porte, de modo que apenas o tumor ou parte do tecido renal sejam cauterizados (ablação) ou removidos (nefrectomia parcial), sem comprometer a maior área do órgão. Em tumores maiores ou que já tenham avançado sobre outras estruturas, a mesma intervenção pode não ser viável. Nesses casos, pode ser necessária a remoção total do rim atingido, chamado de nefrectomia radical.
A ablação percutânea é um método minimamente invasivo realizado por um radiologista intervencionista especializado neste tipo de procedimento e credenciado pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).
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