Entre as condições raras que acometem o corpo humano, podemos citar o insulinoma. Trata-se de um um tumor pancreático, geralmente benigno, que causa a produção excessiva de insulina.
A insulina é um hormônio fundamental no controle dos níveis de glicose no sangue e no metabolismo energético, porém, quando os níveis estão muito altos, ocorre uma absorção excessiva de glicose pelas células e o paciente pode ter crises de hipoglicemia recorrentes, ou seja, níveis de açúcar no sangue anormalmente baixos, gerando uma série de sintomas, como fome frequente, fraqueza, tontura, sudorese excessiva, tremores e até mesmo desmaios.
Um exame eficaz para o diagnóstico e controle desse tumor é a coleta hormonal, um procedimento essencial para planejar o tratamento adequado.
Como é feito o diagnóstico do insulinoma?
No caso do insulinoma, a coleta hormonal é feita como um exame de sangue padrão. É retirada uma amostra de sangue do paciente para que seja feita a medição dos níveis de insulina e peptídeo C – uma molécula produzida em conjunto com a insulina e, portanto, seus níveis ajudam a diferenciar entre uma produção normal de insulina e a hipersecreção causada pelo tumor. Dessa forma é possível determinar a presença do insulinoma.
Para obter a localização precisa do tumor a radiologia intervencionista é uma aliada: utiliza-se o cateterismo, no qual uma substância é injetada em diferentes áreas do pâncreas. Dessa maneira, é possível mapear a produção de insulina e determinar com precisão onde o tumor está localizado.
A técnica desempenha um papel fundamental no diagnóstico preciso do insulinoma, permitindo aos médicos obter informações valiosas sobre o tumor e planejar um tratamento eficaz.
Cada vez mais podemos ver como as abordagens diagnósticas e terapêuticas têm ajudado pacientes e profissionais de saúde a enfrentar os desafios de condições complexas.
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