O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou na última quarta-feira (16) uma importante novidade para os homens que procuram tratamento para a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Por meio do da resolução 2.302/2022, o CFM reconhece a embolização de próstata como uma opção terapêutica para a patologia que afeta mais de 50% dos acima dos 50 anos de idade.
O procedimento já é realizado com resultados positivos desde 2008 no mundo, com diversos estudos clínicos e científicos atestando sua eficiência. Nos últimos cinco anos, o CFM acompanhou os resultados de procedimentos realizados no Brasil, o que levou ao reconhecimento da terapia. Na prática, isso deve tornar ainda mais acessível aos pacientes a opção de realizar o tratamento da HPB por métodos minimamente invasivos, que é o caso da embolização.
A resolução indica ainda responsabilidades e deveres dos médicos, apontando inclusive a especialidade médica apta a realizar este tipo de procedimento. De acordo com o documento, poderão fazer a embolização os profissionais com “Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em Diagnóstico por Imagem, atuação em Angiorradiologia e Radiologia Intervencionista ou com certificado na área de atuação em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia”.
O Portal Dica Médica, especializado na publicação de conteúdos relacionados à Radiologia Intervencionista, oferece uma lista de profissionais aptos a realizarem a Embolização das Artérias da Próstata (EAP) em diferentes regiões do país. Confira no perfil de cada profissional os procedimentos realizados e os canais de contato.
Como é feita a embolização das artérias prostáticas?
A embolização das artérias prostáticas é um procedimento minimamente invasivo, em que o paciente consegue reduzir o tamanho da próstata e aliviar os sintomas da hiperplasia prostática benigna. Por meio de um pequeno furo na região da virilha ou do punho, o médico é capaz de inserir um cateter guiado por imagens em tempo real até as artérias que irrigam a próstata. Neste ponto, ele irá injetar micropartículas que irão obstruir o fornecimento de sangue à próstata, causando a redução do seu tamanho.
O procedimento pode ser realizado apenas com anestesia local ou leve sedação, com o paciente recebendo alta após algumas horas em observação. Depois de um dia de repouso já é possível retornar às atividades rotineiras.